domingo, 24 de fevereiro de 2013

Dirty Secrets With My Niece-Capítulo 2


– Senhorita Ive? – Um homem alto com roupa de motorista perguntou assim que me aproximei da placa que dizia: “IVE BIEBER”.
– Sim, sou eu. – Respondi sorrindo levemente.
– Vamos, levarei você até seu tio. – Assenti sorrindo e o homem pegou minhas malas, duas foram em cada mão e eu me impressionei com tamanha força.
Ele virou-se para trás e saiu andando, o segui. Ainda sem tirar os olhos das quatro malas pesadíssimas em suas mãos.
Assim que saímos do aeroporto, dei de cara com uma Limusine branca enorme, e quando vi o homem caminhar até ela, arregalei os olhos.
Espera aí, eu seria levada para casa do meu tio em uma Limusine? Era isso mesmo?
Ele abriu o porta-malas e colocou minhas malas com delicadeza lá dentro, em seguida abriu a porta da Limusine para mim e entrei ainda sem acreditar.
Tudo bem, eu sempre soube que o tio Justin tem muito dinheiro, disso todo mundo da família Bieber sabia. Mais para que uma Limusine para buscar a sobrinha que veio do interior se ele sabe que eu não ligo para luxo?
Esse povo é maluco demais. Isso sim.
O carro tremeu e em seguida o mesmo começou á se mexer. Um vidro á minha frente se mexeu e em seguida tive a visão do motorista dirigindo. Ele me fitou rapidamente pelo retrovisor.
– Impressionada demais porque está sendo levada para o tio em uma Limusine não é? – Ele perguntou rindo.
– É né. – Ri sem humor. – Não sou acostumada com esse luxo todo. – Disse me referindo ao banco de couro e o forro de dentro da Limusine com um tecido que eu quase tive certeza que era algum tipo de pele de animal.
– Vá se acostumando então menina. Dentro da casa do Sr. Bieber o luxo é cem por cento. – Ri junto com ele. – Sou o Thomas, prazer.
– Eu sou a Ive... Bem, você já sabe disso. – Rimos novamente.
– Estarei sempre à disposição se você quiser sair.
– Gosto de sair sozinha, de caminhar... sabe?
– É, bem que o seu tio disse que você é do interior mesmo. – Gargalhei. – Mais tudo bem, caso precise de algo do tipo, estarei á disposição.
– Ótimo. – Sorri, em seguida ele subiu o vidro, me deixando sozinha com os meus pensamentos sobre o passado.
Eu estava um pouco ansiosa, não, eu estava ansiosa demais. Eu iria reencontrar o meu tio que não via á mais de sete anos. Só de pensar nisso o frio na barriga vinha na hora.
O fato de revê-lo depois de sete anos não era o que me deixava nervosa. E sim, o fato de rever aquele tio pervertido que eu tinha.
Eu sempre soube do que o tio Justin fazia comigo. Com os meus onze anos eu sabia coisas demais sobre sexo, mais, por algum motivo, eu sempre queria que o Justin conversasse comigo sobre isso.
Ele nunca me tocou em nenhum lugar íntimo, apenas ficava excitado quando eu rebolava em seu colo. Coisa que ele pedia para eu fazer com muita freqüência e eu sempre fazia, e nunca queria parar.
Resumindo, depois de um tempo imenso sem vê-lo, agora eu vou passar um ano em sua casa.
Tio Justin ficou sabendo que eu queria fazer faculdade, mais meu pai não estava em condições de pagar, e ele fez questão de pagar a melhor faculdade de direito para mim. Que se situava em Nova Orleans.
E fez mais do que questão de que eu ficasse esse tempo em sua casa, e pagaria tudo o que eu fizesse.
Isso era ótimo, mais eu apenas tinha medo do que poderia acontecer com eu e ele sozinhos naquela enorme casa.
Depois que meu tio parou de nos visitar, eu não pensei com tanta freqüência em sexo. Apenas ficava imaginando como seria tal ato, com ele.
Nunca havia ficado com um menino além dos “beijinhos”. Por que, todas as vezes que eu tentava ir mais além, eu pensava no meu tio. E contra a minha vontade, eu acabava imaginando ele ali.
Eu sempre quis que ele me tocasse de verdade, desde os meus onze anos. Ok, eu com certeza sou uma pervertida. Mais o que eu podia fazer? Ele é homem da cabeça aos pés, experiente, e além de tudo, incrivelmente lindo. Era quase impossível não pensar nele de outra forma, ainda mais quando ele ficava excitado.
Então é isso. Eu desejo o meu tio desde os meus onze anos, mais depois de sete anos, ele com certeza havia esquecido tudo o que ele fazia. Mais eu não, eu me lembrava como se tivesse acontecido ontem.
(...)
– O senhor Justin está em seu quarto, com sua namorada. Quer que eu o chame para a senhora? – Quem? Meu tio com uma namorada? Oi?
– Por favor, não me chame de senhora. – Disse sorrindo afetuosa. – Não precisa, não quero atrapalhar nada que eles estejam fazendo no quarto. Eu também queria dar uma voltinha por aqui também, mais tarde eu volto.
– Tem certeza senhor... Quer dizer, Ive. – A empregada, Jéssica corrigiu-se rapidamente. – Tem certeza de que não quer que eu o chame?
– Não, como eu disse, não quero atrapalhá-lo. – Sorri. – Vou dar uma voltinha para conhecer tudo aqui, e vou fazer um lanche com besteiras mesmo.
Peguei minha bolsa no sofá e saí do enorme casarão, passando pelo enorme jardim.
Ok, para qual lado eu caminharia agora? Esquerda ou direita? Eu não conhecia nada aqui.
Á minha direita, um menino moreno caminhava em minha direção com as mãos no bolso. Ok, provavelmente aqui tinha garotos bonitos, porque ele é bem bonito. Ok. Se controle Ive. O jeito seria pedir informação para ele mesmo.
Porque, ás quatro da tarde, ele era a única alma viva passando naquela rua.
Suspirei tentando controlar a minha vergonha.
Quando ele se encontrava á alguns metros de distância de mim, caminhei em sua direção e o fitei, ele fez o mesmo, mais seu olhar era mais curioso.
– Com licença. – Chamei-o assim que ele passou por mim, o moreno virou-se para mim. Sorrindo levemente. – Pode me dizer aonde fica alguma lanchonete próxima por aqui? – Ele riu pelo nariz, e me fitou umedecendo os lábios.
– Lanchonete? – Ele riu novamente. – Morena, se você estiver procurando isso por aqui sinto em te informar que não existe nenhuma lanchonete á mais de quarenta minutos aqui. – Corei quando ele me chamou de Morena.
– Ah sim... – As palavras haviam sumido. – Hm, obrigada então. – Disse rápida e me virei de costas para sair o mais rápido dali.
Se não tinha nada por ali, o jeito era voltar para a nova casa e esperar que Justin terminasse de fazer o que fazia com sua namorada no quarto.
Bufei envergonhada quando percebi que caminhava para o lado errado. Virei-me de costas novamente e percebi que o moreno ainda me fitava sorrindo levemente. Passei por ele sem o encarar, e voltei para o casarão Bieber.
Assim que eu entrei, fui direto para a cozinha, á procura de algo para beber.
Encontrei algo totalmente diferente do que eu queria.
Uma loira fuçava alguma coisa na geladeira, remexendo os quadris. Ela usava uma blusa branca enorme, estava descalça e seus cabelos estavam um pouco grudados em sua testa, ignorei os pensamentos da minha mente que praticamente gritavam que ela estava á um minuto atrás transando com Justin.
Cocei a garganta e cocei o nariz ao mesmo tempo. Ela se virou assustada e quando me viu sorriu envergonhada. Vi suas bochechas mudarem de cor.
– Hm... Oi... Ive. – Ela disse procurando as palavras naquele momento.
– Ah, oi...?
– Ashley. – Se apresentou sorrindo e tentou abaixar sua blusa com as mãos.
– Ah oi Ashley, tudo bem? – Perguntei sorrindo levemente, sem prestar atenção no que ela usava, para não deixá-la mais envergonhada.
– Tudo sim, hm... eu vou chamar o Justin, tudo bem?
– Claro. – Sorri. Ela passou por mim um pouco rápida.
Depois de tais cenas na minha mente, perdi minha sede.
Fui para sala e me sentei sobre o sofá, deixando minha bolsa ao meu lado. Cruzei as pernas e joguei meus cabelos para o lado.
Que nervosismo. Suspirei mordendo os lábios.
Agora eu tinha mais de um motivo para me controlar. Tio Justin tem uma namorada, então, com certeza não me veria mais de nenhum modo.
Ashley é muito bonita. Loira, olhos azuis, e um corpo de dar inveja em qualquer uma. Ela parecia ser bem simpática, mais a minha primeira impressão dela não foi lá aquela coisa, cá entre nós.
Escutei passos, alguém provavelmente estava descendo aquela escadaria toda. Senti meu coração acelerar ainda mais.
Vamos matar a saudade do tio bonitão que me tarava quando eu tinha onze anos.
Quando os passos já estavam bem próximos de mim, meus olhos encontram uma bermuda jeans e chinelos de dedo. Ok, eu teria um infarto em três, dois, um...
Além disso, meus olhos encontraram um abdômen totalmente definido. Uma tatuagem do Superman no braço esquerdo, um cordão com um soco inglês bem pequeno. Mais acima, cabelos castanhos, olhos caramelados e o sorriso malicioso de sempre.
Eu estou excitada. É.
Quando eu percebi que ninguém se pronunciaria tão cedo, entrei em ação.
Sorri ternamente para Justin e me levantei.
– Tio Justin! – Disse animada e em seguida o abracei.
– Lindinha. – Pronunciou o modo que só ele me chamava e eu sorri.
Suas mãos másculas, – as quais eu sempre quis que me tocassem – envolveram um pouco acima da minha cintura, correspondendo ao meu abraço enquanto me traziam para mais perto.
Uma respiração se aproximou do meu pescoço e eu me arrepiei. Ele novamente cheirou meu pescoço.
Parti o abraço sorrindo meio sem jeito. Eu sempre ficava assim quando ele fazia isso.
– Não faça isso novamente tio, eu me arrepio muito fácil. – Disse e nós dois rimos.
– Desculpe, eu me esqueço desse pequeno detalhe. Mais o perfume é uma delícia. – Não é só o perfume que é uma delícia. Ok, parei com a safadeza.
– Ah sim. – Sorri e me lembrei da lembrancinha que meu pai pediu para que o entregasse. – Eu trouxe isso aqui pra você. – Me virei e remexi minha bolsa, procurando o porta-retratos com uma foto do meu pai, tio Justin, vovô Jeremy e tia Jazmyn. Meu pai e tia Jazmyn estavam pequenos nessa época, e Justin devia ter uns dezessete anos naquela foto. Entreguei á ele. – Papai mandou te dar para você não se esquecer dos “tormentinhos” da sua vida. – Rimos juntos.
– Ah não precisava. – Justin agradeceu sorrindo bobo. – Seu pai, eu vou te falar hein.
– Você sabe como ele é. – Sorrimos e ele encarou meus seios descaradamente.
Senti minhas bochechas queimarem. Fui virando meu rosto para o lado deixando que o sorriso sumisse aos poucos.
Tio Justin tossiu levemente e eu o fitei sorrindo sem graça.
– Você já chegou tem muito tempo?
– Não, acho que uns dez ou quinze minutos. Você estava lá no quarto com a... Ashley né? Então, aí eu resolvi dar um volta pra conhecer isso aqui e tudo mais, mais um menino me disse que a lanchonete mais próxima ficava á quarenta minutos daqui. Então voltei pra cá.
– Por que não me chamou quando chegou?
– Não queria atrapalhar algo que você pudesse estar fazendo com a sua namorada. – Pronto, falei. Ele riu meio surpreso.
– Bem, vou te mostrar onde você vai ficar. – Pegou minhas malas com um pouco de dificuldade.
– Não quer que eu te ajude tio Justin? – Perguntei seguindo-o até as escadas, o vi negar com o rosto.
– Eu não sou tão fraco assim Ive. – Disse com a voz um pouco falha. – Mais o que você carrega aqui? Um elefante? – Ri.
– É, acho que sim. – Ele riu.
O segui até um quarto com uma porta branca, ele colocou as malas sobre o chão ao lado da porta, e em seguida abriu a mesma.
– Você fica aqui. – Adentrei e encontrei um quarto lindo. Branco, com detalhes de flores roxas e rosas; era bem grande e espaçoso.
Mais ao fundo encontrei um banheiro enorme, e quando abri a segunda porta minha boca formou um “O” e senti meus olhos brilharem.
Um closet enorme surgiu diante de mim. E no fundo do closet tocava “Scar Tissue”, bem baixinho, quase como uma música ambiente. Eu sorri largamente.
– E aí, gostou do seu novo quarto? – A voz de Justin soou atrás da minha orelha e eu me arrepiei totalmente dessa vez.
Fiquei tensa por um minuto, e quando inspirei lentamente, o ouvi rir.
– Desculpe por isso, novamente.
– Uma hora você se acostuma. – Me virei para ele e fitei-o sorridente. – É incrível tio Justin. Não precisava.
– Eu tinha que mimar você não acha? – Ele riu, e eu fiz o mesmo.
Ficamos nos encarando por um tempo, até que os sorrisos fossem se desmanchando aos poucos. O silêncio se instalou no quarto e Justin encarou meus seios novamente, mais voltou seus olhos para os meus.
– Você está muito diferente lindinha.
– Você me viu com onze anos de idade tio Justin. – Sorri meio envergonhada. – Eu tenho dezoito anos agora, não poderia ser uma criança para sempre.
– É verdade. – Sorrimos. E nos encaramos novamente, ele umedeceu os lábios e dessa vez fitou minhas pernas, mais novamente voltou seus olhos para mim. – Eu vou te deixar á sós com o seu novo quarto. Te vejo no jantar. – Assenti sorrindo e ele saiu do quarto em seguida.
Mordi o lábio com força, reprimindo minha vontade louca de sair desse quarto e pular em cima dele. Retirei o meu diário da minha bolsa, e me joguei na cama macia. Peguei a caneta ao meu lado e comecei minha escrita diária.
A casa é linda. Tanto por dentro como lá fora. Falando em lá fora, pedi informação para um menino lindo. Meu Deus. Ele tinha cabelos morenos, de um jeito meio bagunçado. Olhos azuis, e um lindo sorriso. Mais não troquei muitas palavras com ele.
Morena. Esse apelido rodeava minha mente. Será que eu o reencontraria? Ele realmente havia me chamado atenção, até demais. Mais não era só ele que havia chamado minha atenção.
Já contei como foi o meu reencontro com o titio safado? Meu Deus. Parecia que cada vez que eu via aquele homem, ele parecia estar mais gostoso. Tá, ele era o meu tio, mais o que eu podia fazer? Quem me atiçou á vê-lo de outro modo foi ele. Não era eu que me excitava com a sobrinha de onze anos.
Mais eu tinha que me controlar e focar nos meus estudos, porque eu vim pra cá por esse motivo, não para dar mole pro meu tio de trinta e três anos.
Vou desfazer minhas malas e vou me arrumar para o jantar.
Agora seja o que Deus ou o meu corpo quiser. Porque eu sei muito bem que eu, um ano inteiro aqui, não vai prestar nenhum pouco. Só se ele ainda foi o pervertido de sete anos atrás, aí mesmo que não vai prestar.
Continuo com 2 comentários.
EAAAEEE!!!!!!!!POSTEI!!!!PARENTAL CONTROL ESSA SEMANA JÁ VAI TÁ PRONTA!!!Eu vou separar ela em 2 temporadas,ok???O próximo capítulo vai ser o último da PRIMEIRA temporada,por isso que é grande...Beijos

4 comentários: